Curitiba, 20 de setembro de 2025

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E.M. Papa João XXIII - EIEF

4° Encontro de Jornalistas Mirins

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No dia 18/05/18 os jornalistas mirins da escola E.M Papa João XXIII foram a PUC para o 4º encontro de jornalistas mirins.

Quando chegamos lá recebemos a informação que haveria participação especial de dois jornalistas, todos ficaram pensando quem seria. Na hora em que eles anunciaram os jornalistas, todos ficaram animados por ver que era Augusto Klein e Dulcinéia Novaes, também teve a participação de um ex jornalista mirin Bruno Colleti.

Fizeram várias perguntas a eles, mas infelizmente a E.M Papa João XXIII não teve o privilégio de fazer algum questionamento. Irei citar algumas perguntas realizadas:

Quando somos crianças sempre queremos ser alguma coisa quando crescer, vocês sempre quiseram ser jornalistas? O que inspirou vocês a seguirem essa carreira?

Dulcinéia: olha, quando eu era criança eu queria ser professora, ai quando eu cheguei no ensino médio, eu tinha um professor de português muito bacana, e como eu escrevia poemas, e a gente teatralizava os poemas que eu escrevia, um dia ele virou pra mim e falou ¨olha você seria uma excelente escritora¨, mas eu pensei ¨ah ser uma escritora grande, famosa vai demorar né¨, ou ser professora gosto dessa ideia, ou jornalista, ai eu gostei mais da ideia de tentar ser jornalista porque era uma carreira nova, um curso novo na universidade estadual de londrina, então essa foi minha primeira inspiração, que veio de um incentivo de um professor de língua portuguesa.

Augusto: Bom gente, diferente da Dulcinéia, eu não queria ser professor, mas acho que como boa parte das crianças eu queria ser cientista, astronauta, só que assim eu seria um cientista ou astronauta que não para de falar, vão ter que comprar um capacete bem fechado de astronauta porque eu não parava, eu era uma máquina, eu pulava de um canto pro outro... tropeçava no caminho, nos lugares, aparecia uma câmera eu queria tirar foto. Então, assim eu sempre gostei muito de falar, sabe aqueles momentos que vocês tem que apresentar na frente da turma o trabalho, e o dia inteiro você não consegue dormir a noite porque meu Deus tem apresentação pra turma? Nunca tive isso, eu ia lá na frente, ficava feliz e tal, e no ensino médio minha professora falou: "você vai ser o próximo William Bonner¨. Tô muito longe ainda disso, mas um pedaço do caminho eu já consegui percorrer, e assim eu queria fazer... sempre quis televisão! Fiz faculdade querendo televisão, mas é um ramo difícil de entrar e até conseguir chegar dei uma boa volta, trabalhei em shopping, fui acessor de imprensa, até que eu passei em um processo seletivo que eu fui fazer no Rio de Janeiro na Globo e passei! E ai eu comecei na televisão.

Quais foram os motivos que levaram vocês a serem jornalistas?

Dulcinéia: quando eu cheguei na faculdade tinha curso de jornalismo, eu não sabia direito o que era, fui ver o que era, me interessei e falei ¨vou me formar em jornalsmo¨. Cheguei em uma turma que já tinha experiência em mercado, a maioria da minha turma já era jornalista em exercício porque a partir de tal ano tem a exigência do diploma de jornalista, e eu e mais meia dúzia fomos os mais ¨verdinhos¨ da turma então a gente via aquele grupo, né, já de profissionais discutindo de igual pra igual, o professor trocando ideia, comentando e a gente ficava muito admirado de ver aquilo, e eu pensava ¨será que um dia eu vou chegar nesse nível de argumentação, vou ser capaz disso?¨ Inclusive no último ano do curso, o professor fez a hora da verdade, ele chegou para mim e falou ¨ah eu acho que você é uma pessoa muito sensível, delicada, não sei se você vai se sair muito bem como jornalista, porque a rotina de uma redação é muito dura, muito cruel, você vai ter que ir numa delegacia de polícia, vai ter que cobrir um acidente de trânsito, e tal¨. Ele começou a falar aquilo mas eu não desanimei, porque aquilo pra mim serviu como um desafio né, uma cutucada, mas se eu cheguei até aqui eu vou adiante e eu vou a frente e foi isso.

Augusto: eu acho que para mim, como eu falei pra vocês, foi uma escolha muito natural, pela facilidade que eu tinha de conversar com as pessoas e de contar histórias, minha mãe falava que ela estava cozinhando eu colocava um filme, eu falava o filme inteiro todas as partes, era uma coisa que eu sempre gostei, de contar histórias, conversar com as pessoas. Então, pra mim era uma escolha muito natural, só que eu não pensava tanto no conteúdo pra produzir na função do jornalismo, mas depois que entrei mesmo de cabeça na profissão e comecei a exercer a profissão de repórter, uma outra questão que atrai a gente é a responsabilidade, o orgulho que você tem em saber que você está ajudando as pessoas, tipo mostramos uma rua esburacada e eles a arrumam.

Bem, esse foi uma parte de nosso 4° encontro de jornalistas mirins! Como sempre foi muito divertido e aprendemos muito!

                    Tchau e até a próxima publicação.

 

Autor: I. C. G.
Idade: 18 anos
Postado em: 06/06/2018
Fonte: E.M. Papa João XXIII - EIEF

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